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Não cause dor ao próximo, pois não é ele que você atinge, mas sim, a você mesmo!
(Provérbio Shawnee)
É obviamente absurda a atitude de forçarmos nosso parceiro amoroso a demonstrar amor por nós, criticando-o ou intimidando-o; apontando seus “calcanhares-de-aquiles”; ou punindo-o por suas negligências ou por suas faltas de sensibilidade.
E, por favor, saiba também que caso isso já esteja acontecendo a você, por atuação de seu parceiro(a), isso apenas significa que você – como a grande maioria de todos nós – já caiu na armadilha de estar utilizando, vez-por-outra, essa mesma tática.
O que você realmente quer é fazer com que a sua raiva e o seu criticismo causem efeito direto sobre o seu parceiro(a) – para que ele mude! E você está convencido(a) de que isso não terá efeito algum contra você . . . de que você não receberá “o troco”.
Pois, se esse é o seu caso, saiba que você não poderia enganar-se de maneira pior que essa, pois, por mais irônico que possa lhe parecer, agir assim terá efeito mais pontual em você do que em seu parceiro(a).
Ele(a) poderá vir a facilmente fazer uso de sua própria mente consciente para defender-se de tudo isso rotulando-o(a) como sendo uma pessoa que aja irracionalmente ou, até mesmo, vindo a atuar alguma mudança para atender às suas necessidades.
No entanto, você não estará tendo acesso a essa “proteção”!
Você não só estará sabotando (1) o livre fluir da energia da doação e da boa-vontade em seu relacionamento amoroso; (2) diminuindo as chances de vir a ser verdadeiramente amado(a) por seu parceiro(a); e (3) enfraquecendo o respeito que o seu parceiro(a) já deposita em sua pessoa, como, ainda, (4) estará impingindo a si mesmo(a), a mesma dor que você tenta fazer com que o seu parceiro(a) venha a sentir.
Sua mente inconsciente recebe diretamente de volta, tudo aquilo que você
vá expressando através da sua mente consciente!
Quando você se lamenta a seu parceiro(a), sua mente inconsciente recebe isso como se fosse uma carta diretamente endereçada a você mesmo!
Exercício:
- Hoje, separe alguns minutos para identificar seus mais típicos comportamentos e atitudes exagerados e demandantes, p.ex. raiva; evitação; alienação; a famosa “terapias do silêncio”, etc.
- Mesmo que você não consiga encontrar nenhuma maneira nova e mais produtiva para substituir essas atitudes suas, procure, hoje, conter a atuação desses antigos comportamentos.
Meditação:
Hoje, eu abro minha mente para a mais profunda verdade: a verdade de que tudo que faço aos outros, também retorna a mim.
E nesse momento de contemplação, eu permito que essa verdade suprema permeie cada célula do meu corpo, enquanto faço a oração:
Ferindo meu parceiro(a), firo também a mim mesmo(a)