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Expressamos nossa individualidade através da roupa que escolhemos vestir, do jeito que arrumamos nossa casa ou de nossas preferências nas artes, vinhos e esporte, etc. Essa é, apenas, uma das maneiras pela qual demonstrarmos aos outros quem somos nós.
Por isso, pode ser que você ache ser muito difícil acomodar seus desconfortos quando o jeito de ser de seu parceiro(a) amoroso contradiz a imagem pessoal daquilo que você mesmo considera ser de seu gosto, ser desejável, belo, correto, “legal”, etc.
No entanto, para que a autoexpressão de cada um de vocês possa perceber-se livre para vir a florescer no mundo que partilham, vocês devem encontrar uma maneira de fazer com que os estilos pessoais de cada um possam coexistir mutuamente, com um mínimo de conflitos separatistas.
Seus estilos pessoais podem ocasionalmente confrontar-se entre si . . . já, vocês dois – como parceiros amorosos que são – não necessariamente!
Todos nós, seres humanos, somos propensos a desenvolver ideias específicas acerca de nossos gostos pessoais e de sobre nossas ideologias.
No entanto, criticar as escolhas de seu parceiro(a) será um sinal claro e cristalino de que você está por demais apegado à sua imagem pessoal; de que você está por demais dependente daquilo que os outros poderiam estar pensando sobre você.
No relacionamento consciente que já exista entre vocês, melhor seria que ambos pudessem esforçar-se para abordar os assuntos relativos a estilos pessoais com uma atitude de cooperação mútua e de coexistência pacífica.
Algo como aprenderem a conviver com as “ridículas” botas de cowboy de seu parceiro e/ou com as “escandalosas” unhas falsas de sua parceira. Ambos, deveriam tentar aprender a conviver com isso, desenvolvendo, inclusive, alguma forma de carinho e apreciação por tudo isso.
Além do mais, vocês dois precisam perceber que acharem “démodé”, os móveis preferidos por seu parceiro(a) ou “cafona”, a maneira preferencial de se vestir escolhida por seu parceiro(a), pouco terá a ver com tudo aquilo vocês, de fato, são perante Deus e o mundo!
Exercício:
Passeiem por algum shopping ou folheiem algumas revistas sobre moda, ou qualquer outro assunto que provavelmente traga conflitos a vocês e fiquem atentos às coisas que vocês gostem, aceitem – ou desgostem e não aceitem.
Procurem ser absolutamente honestos para com as suas opiniões sobre os casos específicos que encontrarem.
Tudo bem, se discordarem sobre alguns assuntos e escolhas. Mas, procurem treinar a aceitação incondicional das escolhas e gostos de seu parceiro(a) de maneira pacífica – e, até mesmo, divertida . . . e sem criticismos.
Reflexão:
Reservando hoje, algum tempo de reflexão, eu dou boas-vindas a esse pensamento:
“Eu posso não amar tudo aquilo que meu parceiro(a) ama. Mas isso, necessariamente não alterará o amor que sinto por ele(a)”.